domingo, 9 de agosto de 2009

10° carta


(Três estações, 1999)

"Doralice!

Ao contrário de outros dias hoje transbordo e plantei uma flor...

...cheia de encanto, com meu doce desejo.

Quando eu finalmente tiver um jardim, enviarei à ti um ramalhete das mais belas."

Ass.: Eulália"

domingo, 2 de agosto de 2009

9° carta


( My Blueberry nigths, 2007)

"Ah Doralice!
Hoje vou escrever-te justamente por nada ter a dizer.
Acordei com vontade de sorrisos, de abraços, e de "eu te amos" de graça. Com vontade de música, com vontade de vida, de sangue quente. Mas sem ter o que dizer, ainda que com palavras fervilhando e quase escapando das pontas dos dedos.

Ontem encontrei-me com Amália e com Aurélia. Conversamos sobre encontros, sobre planos, sobre nós... assistimos um filme!
Voltei para casa, para meus lençois, meu travesseiro, para meu cheiro, e acordei assim: com vontades e sem nada a dizer.

Doralice, eu queria que todas as noites fossem calmas o suficiente para que no dia seguinte eu acordasse com vontade de sorrisos, de abraços e de "eu te amos" de graça, e que o dia fosse doce e que as noites fossem calmas e que eu acordasse com vontade de sorrisos, de abraços, e de" eu te amos" de graça, e que o dia fosse repleto de sorrisos, de abraços e de "eu te amos" e que eu dormisse cheia de vontades e acordasse com a calma de um sorriso, de um abraço e de... "eu te amo"...

A ti : um longo silêncio*

Obs*.: após um suspiro..."